Trânsito: Um sinal de alerta
R. A. S.
O trânsito da cidade de Lagoa Seca está longe de ser considerado um exemplo de organização e responsabilidade. Os vários problemas a espera de solução fazem com que não só os motoristas corram riscos, mas que todos fiquem a mercê desse caos.
A falta de uma sinalização adequada faz com que as rodovias se tornem o caminho para a morte, e muitos motoristas se aproveitam desta circunstância e circulam em alta velocidade, sem ao menos respeitar as poucas faixas de pedestres que a cidade possui, colocando, assim, em risco a vida de pessoas que precisam passar por ali.
Várias vezes, comprovei a irresponsabilidade de motoristas que por um triz não tiram a vida de pessoas que necessitam fazer a travessia, fato que nos obriga a ficar minutos a espera de uma brecha livre para ultrapassar, pois a faixa de pedestres parece não ser notada, ou será que é ao contrário e os motoristas não querem respeitar? A resposta é clara: o que deveria servir como sinal para parada obrigatória, parece apenas enfeitar a pista.
O descaso vai muito, além disso, principalmente no que diz respeito aos motociclistas que se acham no direito de circular ilegais por aí. Muitos trafegam sem capacete e até mesmo sem habilitação e em altíssima velocidade, com isso provocam muitas vezes acidentes.
Uma das várias promessas para a solução do problema é uma fiscalização que controle tudo, mas tal promessa é esperada até hoje com ansiedade pela população que não agüenta mais sair à rua com a incerteza se vai conseguir sobreviver ao atravessar a rua ou virar a próxima esquina. Por esses e outros motivos é que seria importante a participação de guardas de trânsito capazes de informar as pessoas e amenizar um pouco o caos que é o trânsito.
É inútil pensar que dá para viver com tanto descaso e não se fazer nada. Assim como tantos outros, o trânsito da cidade de Lagoa Seca precisa ser levado a sério, pois acima de tudo estamos lidando com a vida de pessoas inocentes e não com motoristas irresponsáveis que fazem o que querem e ficam impunes.
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