sexta-feira, 5 de setembro de 2008

“O perigo mora ao lado”

L. N. B.

Ao observamos Lagoa Seca, nos deparamos com diversos problemas, tanto na zona rural, quanto na zona urbana.
Na cidade vimos que ainda existem ruas esburacadas e sem calçamentos, nos sítios estradas em condições precárias, dificultando muito o acesso à cidade, causando danos financeiros aqueles que possuem algum tipo de meio de transporte, além de problemas de saúde a todos que diariamente precisam fazer o trajeto sítio/cidade, pois os solavancos são tantos e tão fortes que acabam qualquer coluna! E isso não é exagero, é a mais pura verdade.
Mas estradas e ruas acabadas são problemas simples comparados à violência e a falta de segurança existente em nosso município. Sabemos que esse tipo de coisa é comum em todo mundo, principalmente nas grandes cidades, porém nós vivemos em uma cidadezinha do interior, que há alguns anos era considerada tranqüila. As pessoas podiam deixar suas portas abertas, suas crianças brincarem livremente, saiam às ruas a qualquer hora, sem medo de serem roubadas ou agredidas.
Hoje, infelizmente, o que vemos são moradores assustados, colocando grades, cercas e altos muros em suas casas, na tentativa de se protegerem, pois os assaltos são freqüentes e a segurança é mínima, existe pouco policiamento e os culpados dificilmente são punidos.
A Praça Severino Cabral, por exemplo, que antes era um ponto de encontro de casais, amigos ou crianças, atualmente é um lugar perigoso, em plena luz do dia nos deparamos com indivíduos drogando-se e atacando as pessoas de bem. A situação é tão grave que até em irmos à missa estamos em perigo, pois na saída corremos o risco de sermos atacados por marginais.
No final das contas, os bandidos estão livres e nós, estudantes, trabalhadores, enfim cidadãos de bem que pagam seus impostos, estão presos dentro das próprias casas, e o pior é que nem lá estamos seguros.
Fala-se muito em globalização, pois é, caros amigos, a violência e a impunidade também se globalizaram e até em Lagoa Seca, um lugarzinho perdido no meio do mundo, o “perigo mora ao lado”.

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